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Como funcionam os Shoppings Virtuais ou Marketplaces?

Foto do escritor: José Eduardo Mercado Ribeiro LimaJosé Eduardo Mercado Ribeiro Lima

Os Shoppings Virtuais ou Marketplaces são centros de compras, com tráfego próprio, formas de pagamento e renome, no qual os Empreendedores podem se valer para oferecer seus produtos e serviços, tais como o “Mercado Livre” e a “B2W”.

Os Marketplaces se valem de produtos próprios ou oferecidos por terceiros para abastecer suas lojas virtuais, sem se preocupar com estoques e a logística, que ficam sob a responsabilidade do Empreendedor, então toda a excelência dos produtos e qualidade da entrega dos produtos fornecidos pela loja virtual do Empreendedor fica imediatamente transferida para o “Marketplace”, mas caso a qualidade do produto deixe a desejar, ou mesmo sejam descumpridas as condições exigidas, o Empreendedor corre o risco de ser descredenciado pelo Marketplace, com a rescisão do contrato.

Os Marketplaces impõem a celebração de contratos padronizados, muitas vezes, sem a possibilidade de discussão das cláusulas contratuais, possibilitando a rescisão do contrato sem justa causa, ou por “descumprimento de políticas”, o que poderá acarretar muitos prejuízos ao lojista que adota exclusivamente este tipo de negócio.

O Empreendedor deve saber que, mesmo sendo um contrato padrão, ele não está atuando como uma pessoa física, mas com uma empresa, e por essa razão, normalmente não está “protegido” pela legislação consumerista dada pelo “Código de Defesa do Consumidor”.

Assim, deve viger o que está disposto nos contratos firmados, muitas vezes com condições e exigências exageradas, que podem prejudicar o Empreendedor, portanto recomenda-se a análise destes contratos por um especialista que orientará o Empreendedor dos riscos e deveres deste contrato.

De fato, a opção por um Marketplace pelo Empreendedor pode ser interessante para aqueles que já possuem loja virtual estabelecida, mas a adoção exclusiva deste método de vendas não deve ser considerada no longo prazo, pois toda a expertise será transferida para o Marketplace, em especial para aqueles modelos que não se identificam com a marca do Empreendedor.

Por analogia, o Marketplace equivale a uma espécie de franquia, pois todos os esforços do Empreendedor na entrega de produtos com qualidade são transferidos para a marca do Marketplace, mas em contrapartida o Empreendedor não terá todos os custos e conhecimentos necessários para concretizar uma loja virtual própria.

Assim, não é ruim a opção inicial pela adoção de Marketplaces para o oferecimento de produtos, porém o Empreendedor ficará sempre sujeito aos humores, regras e saúde financeira do dono do Marketplace, o que poderá se demonstrar insustentável no longo prazo.

Portanto, seguindo a lógica do chamado “Omni Channel” ou multicanal, tendo em vista a premissa de que o consumidor adquire produtos e serviços em vários canais e plataformas, no intuito de se produzir escala, não se deve descartar o investimento em mais esta plataforma de vendas. Esta alternativa deve estar inclusa na estratégia do Empreendedor, em acréscimo às outras plataformas, pois, presumindo-se que o consumidor deve encontrar os produtos na plataforma que desejar, e o Empreendedor deve estar presente no máximo de plataformas possível.

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